Cada sonho, um nó
Na garganta, no peito, na alma
Cada início, só
Sem bandeiras, sem alianças
Solitária esperança no que virá
Cada ida, pó
Fragmentos que preenchem lacunas, vivências
Sensoriais, cognitivas, sociológicas, metafísicas
Micropartículas na fusão da diversidade humana
Sedimento que nivela o piso para os próximos passos
De sonhos, de luta, e em algum momento, de partida.
(Aos colegas da SRE)
quinta-feira, 30 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Nesta data querida
Soneto de fidelidade
(Vinícius de Morais)
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Só nós sabemos quanto há para comemorar
E do futuro esperar...
(Vinícius de Morais)
De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.
Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento.
E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama
Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama
Mas que seja infinito enquanto dure.
Só nós sabemos quanto há para comemorar
E do futuro esperar...
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