Domingo. Dia geralmente curto para cumprir a programação familiar negligenciada durante a semana. Atividades com o filho, sesta, visitas, ócio. “Decreto Familiar” estabeleceu o domingo como Dia do Não-planejamento. Acordar e ficar na cama... Tomar café na casa da vovó vizinha ou na padaria... Arrumar uma tralha enorme para ir ao clube e no caminho decidir ficar na casa da outra vovó... Organizar em cinco minutos um churrasco na casa da madrinha e levar um arroz-com-tudo-dentro... O “DF”, para complicar um pouco, dispôs que o Dia do Não-Planejamento deverá ser usufruído pelo trio familiar conjuntamente. Porque em casa é assim: toalheiro do banheiro, último pedaço de pudim, tudo, sendo único, acaba dividido por três. Assim também a decisão sobre o tempo livre deve ser particionada. O domingo foi feito para se agrupar. Dificilmente há a possibilidade de ler um livro, atividade individualista permitida aos pais somente nos horários extra-turno durante a semana, ou segundo o hábito do pequeno, antes de dormir. O ciclismo na Trilha das Pedras foi definitivamente substituído pela trilha de rua com cadeirinha de criança. Domingo... dia abençoado.