As expectativas de melhoria do desempenho escolar renovadas a cada novo ano esbarram nas dispersões de ideais e projetos (de educadores e educandos). A base conceitual oferecida por uma instituição de ensino não é a mesma para todos. Sempre há aqueles dispostos a extraírem mais conhecimentos das fontes humanas e materiais disponíveis. Os instrumentos de avaliação ou acompanhamento de aprendizagem não tornam os critérios equitativos. Sempre há aqueles que burlam o sistema (com colas) ou estão à margem dele (superior ou inferiormente). O padrão de comportamento de estudo adotado pelo indivíduo acompanha a imposição cultural e social a que ele está sujeito. Educação inicia e completa em casa. Exceções podem ocorrer, onde ambientes hostis formem estudantes dedicados, contudo, é mais produtivo criar um ambiente favorável à construção de conhecimento como parte do cotidiano (familiar, escolar, social). E construção de conhecimento decorre do exercício diário de pensar a realidade, correlacionar acontecimentos e possuir uma base conceitual aprimorada. Exercitar a empatia, desenvolver aptidões, vivenciar os cinco sentidos, abandonar-se ao ócio... O processo de aprendizagem compõe-se de todas as experiências vividas, e querer viver com intensidade é uma excelente forma de aprender. Assim também no ambiente organizacional.